Inúmeros são os contextos que podem levar uma pessoa a buscar terapia. Nem sempre a procura por uma psicóloga será por conta de um transtorno mental (depressão, TDAH, transtornos de personalidade, transtorno de ansiedade, etc.). Às vezes, podemos iniciar esse processo motivados puramente pela busca do autoconhecimento, ou até mesmo para desenvolver uma habilidade específica, como, por exemplo, a comunicação não violenta.
Você pode buscar uma psicóloga quando estiver passando por uma fase muito difícil na sua vida, vivenciando um processo de luto, separação conjugal, perda ou mudança de emprego. Também pode pedir essa ajuda quando se sentir sobrecarregada(o) mentalmente, perdida(o), desesperada(o) ou sem esperanças — ou mesmo quando quiser desenvolver e aprimorar algumas habilidades.

Ansiedade é uma emoção, assim como a alegria e a tristeza. Ela gera um conjunto de reações fisiológicas desagradáveis em nosso corpo, como frio na barriga, taquicardia, sudorese, agitação motora e mental, inquietação.
Ela aparece quando estamos diante de uma possível ameaça, seja real ou imaginária.
A função da ansiedade é preparar nosso organismo para o enfrentamento ou para a fuga de situações ameaçadoras. A ansiedade se torna um problema de saúde quando está intensa e frequente e passa a atrapalhar nossa vida (estudos, trabalho, relações, desempenho em atividades diversas, etc.).

É realizado por meio de videochamada, onde psicóloga e paciente se veem e se comunicam ao vivo, por meio de um aplicativo. Por isso, é essencial que ambos tenham acesso à internet de boa qualidade, fones de ouvido e estejam em um ambiente com privacidade, sem presença ou interrupções de terceiros.

Não! A princípio, pode até parecer uma simples conversa com uma desconhecida, mas esse diálogo é direcionado a partir de dificuldades e sofrimentos identificados, objetivos traçados e uso de técnicas e recursos científicos.

Você deve se apresentar e falar sobre o que te motivou a buscar ajuda profissional. Sei que muitas vezes é difícil expressar em palavras nossos sofrimentos e dificuldades, mas não se preocupe: é papel da psicóloga ter paciência, respeitar seu momento para falar sobre suas aflições e utilizar recursos que possam facilitar o processo de fala e escuta no ambiente terapêutico.

Não existe um prazo exato, pois cada paciente apresenta uma demanda específica com uma história de vida singular. Além disso, a terapia é um processo de parceria entre profissional e paciente, de modo que o resultado depende também do comprometimento da(o) paciente com seu próprio processo psicoterapêutico.
No geral, os resultados começam a surgir a partir do momento em que a pessoa atendida toma consciência das engrenagens que contribuem e/ou mantêm seu sofrimento e começa a construir novas formas de enfrentamento.

Com a psicoterapia, você entenderá melhor as dificuldades e os entraves que estão ligados aos problemas nas suas relações interpessoais (amorosas, familiares, de trabalho ou amizades) e desenvolverá maior capacidade para encontrar soluções. Além disso, quando você está bem consigo mesma(o), fica mais fácil administrar as relações e seus dilemas.

Em média, 50 minutos.

Sim, funciona! Contudo, para que a terapia traga resultados, é essencial que a(o) paciente esteja implicada(o) no processo. Psicoterapia não é mágica — é reflexão e ação a partir de métodos e ciência. E, assim como quase tudo na vida, o processo psicoterapêutico também não é linear. Terá sessões em que você vai sair plena(o), mas também haverá aquelas em que você vai passar as horas ou os dias seguintes incomodada(o) com as temáticas trabalhadas. Alguns desconfortos fazem parte do processo de mudança.